TBT: relembre caso de contaminação na água que deixou 73 mortos em Paulínia
Caso Shell Basf gerou uma das maiores indenizações trabalhistas da história do Brasil.
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Hospital do Amor oferece exames gratuitos de papanicolau
e mamografia em Campinas
Exames são realizados a partir desta segunda-feira (12) até 30 de março, em três pontos da cidade.
Hospital do Amor oferece exames de papanicolau e mamografia gratuitos, a partir desta segunda feira (12), em Campinas (SP), das 9h às 18h. Os exames são importantes na prevenção do câncer e podem aumentar em até 90% a chance de cura se forem detectados no início .
Até o dia 30 de março, o hospital pretende realizar 100 papanicolaus e 60 mamografias por dia. Isto é, 2, 5 mil mamografias e 4 mil papanicolaus durante o mês.
Os exames serão realizados em duas unidades móveis e na unidade fixa. [Veja endereços, abaixo]. Para fazer a mamografia, é necessário ter entre 40 a 69 anos, já o exame de papanicolau será aplicado em mulheres entre 25 a 64 anos.
As interessadas devem comparecer a uma das unidades, com RG, CPF, Comprovante de endereço e Cartão do SUS.
Serviço
- Quando? Segunda à sexta-feira até o dia 30 de março.
- Unidades móveis: Largo do Rosário, no Centro de Campinas, e Praça da Concórdia , no Distrito do Campo Grande.
- Hospital do Amor: Avenida das Amoreiras, número 860, no Parque Itália.
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Azul libera passagens para mulheres com câncer
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras e o Hospital de Amor (antigo Hospital do Câncer de Barretos) firmaram uma parceria para a realização do projeto Conexão Azul Rosa, que vai auxiliar 30 mulheres da região de Petrolina (Pernambuco) a ter acesso ao tratamento da doença. A companhia aérea vai fornecer passagens para o deslocamento das pacientes até os locais onde farão as cirurgias para a retirada dos nódulos. O projeto é parte do esforço da empresa para a prevenção e o combate a uma das enfermidades que mais atingem o sexo feminino no mundo. Recentemente, o hospital inaugurou um centro de prevenção do câncer em Campinas.
A direção da entidade já firmou parcerias com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Hospital Municipal Doutor Mário Gatti para encaminhar pacientes diagnosticados com a doença para o tratamento. Em breve, a instituição também deve firmar a parceria com o Hospital e Maternidade Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
O diretor médico das Unidades de Prevenção do Hospital de Amor, Rafael Haikel Júnior, afirmou que o grande esforço da instituição é diagnosticar o mais cedo possível o câncer de mama. “Temos um projeto que foi inaugurado recentemente em Campinas. Temos uma unidade de prevenção onde são realizados exames e duas unidades móveis em carretas. Depois que é diagnosticada a doença, em alguns casos a mulher é tratada no nosso hospital em Barretos. Em municípios como Campinas, firmamos parcerias com unidades de referência como a Unicamp e o Hospital Mário Gatti para onde são encaminhadas as pacientes. Nas próximas semanas, devemos assinar uma parceria também com a PUC-Campinas”, disse.
Ele lembrou que os recursos para a implantação do projeto vieram de parte da indenização do caso Shell-Basf, cuja ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e Região. “Nós participamos do edital lançado pelo Ministério Público e recebemos R$ 69 milhões. Foram utilizados R$ 35 milhões no projeto de Campinas. Outros R$ 34 milhões foram usados na montagem de um biotério em Barretos”, afirmou.
O médico ressaltou que a parceria com a Azul vai permitir que mulheres de regiões muito carentes, como pacientes de Juazeiro (BA), possam ser transportadas para hospitais em outras localidades onde irão realizar a cirurgia para retirada do nódulo. “As estradas em regiões como o Nordeste são ruins. Imaginem uma pessoa com uma doença como o câncer ter que se locomover de carro ou ônibus durante mais de 12 horas para fazer uma cirurgia ou voltar depois de realizar o procedimento. A parceria vai dar mais agilidade e conforto no transporte de mulheres que já enfrentam um grande desafio que é o tratamento do câncer”, ressaltou.
A diretora de Marketing e Comunicação da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Claudia Fernandes, afirmou que há oito anos a companhia realiza ações para incentivar a prevenção do câncer de mama.
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Reportagem de tv produzida pelo TST com apoio do TRT15 ganha prêmio nacional de comunicação e justiça
A matéria "Os impactos de tragédias ambientais na vida de trabalhadores" produzida pela Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e exibida no Programa Jornada foi a grande vencedora da categoria Reportagem de TV do XV Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, promovido Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ). Elaborada com o apoio da Coordenadoria de Comunicação Social do TRT da 15ª Região, mais precisamente das seções de Imprensa e de Multimídia, a reportagem traz detalhes do caso Shell/ Basf, incluindo entrevistas com a desembargadora Maria Inês Correa de Cerqueira Cesar Targa (prolatora da sentença em 1º grau quando era juíza em Paulínia/SP), com o procurador do Trabalho, Ronaldo José de Lira e com trabalhadores que foram indenizados.
Em episódio de repercussão nacional, que se iniciou com Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho em 2007 e prosseguiu com sentença condenatória pela 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, mantida pelo TRT-15 (anos 2011 e 2012), centenas de ex-trabalhadores da Shell em Paulínia, e seus familiares, tiveram garantidas indenizações e extenso tratamento médico em virtude dos efeitos da contaminação do solo e dos lençóis freáticos da região da fábrica daquela multinacional a partir dos anos 1970. Firmava-se ali, para a comunidade jurídica, o "Caso Shell", que posteriormente foi objeto de acordo no TST, em Brasília (já em 2013), envolvendo também as empresas Raízen e Basf.
A reportagem também contou com a colaboração do TRT da 3ª Região (MG) na captação de imagens e entrevistas sobre o desastre ambiental em Mariana. A premiação foi entregue na última sexta-feira (30/06), no encerramento do Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom), promovido pelo FNCJ, em Maceió (AL). O prêmio reconhece os melhores trabalhos realizados pelas assessorias de comunicação de todos os órgãos ligados à Justiça do país em 14 categorias.
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Reportagem - Portal CBN Campinas
O Hospital Estadual de Sumaré iniciou a compra de equipamentos de neurocirurgia no valor de R$ 2,5 milhões. A verba faz parte da indenização paga pelas empresas Shell e Basf no acordo firmado após a contaminação em Paulínia. Entre as aquisições da unidade de saúde, que atende somente pelo SUS, estão neuronavegador e aspirador ultrassônico. O superintendente do hospital, Luis Roberto Lopes, explica que os materiais vão facilitar os procedimentos e gerar economia.
O repasse foi feito pelo Ministério Público do Trabalho, que ainda analisa os projetos de outras entidades ligadas à saúde. Um dos responsáveis por essa avaliação é o procurador do MPT, Ronaldo Lira, que explica quais critérios são considerados. Segundo ele, além das áreas de estudos e atendimentos especializados, a proposta precisa ter retorno para a população. Além de instituições da região de Campinas, interessadas de todo o Brasil estão aptas a receber parte das verbas pagas à Justiça.
A soma dos valores indenizatórios chega a cerca de R$ 200 milhões. Deste total, algumas partes já foram aprovadas e repassadas. A Universidade Federal da Bahia e o Fundacentro receberam R$ 1,5 milhão para custear uma pesquisa sobre a produção de amianto. O Centro Infantil Boldrini destinou R$ 20 milhões para a construção de um local de estudos sobre a relação entre o ambiente e o câncer. Já o Hospital do Câncer de Barretos usou R$ 70 milhões para erguer um novo prédio e implantar quatro pontos móveis em Campinas.
O Hospital Estadual de Sumaré iniciou a compra de equipamentos de neurocirurgia no valor de R$ 2,5 milhões. A verba faz parte da indenização paga pelas empresas Shell e Basf no acordo firmado após a contaminação em Paulínia. Entre as aquisições da unidade de saúde, que atende somente pelo SUS, estão neuronavegador e aspirador ultrassônico. O superintendente do hospital, Luis Roberto Lopes, explica que os materiais vão facilitar os procedimentos e gerar economia.
O repasse foi feito pelo Ministério Público do Trabalho, que ainda analisa os projetos de outras entidades ligadas à saúde. Um dos responsáveis por essa avaliação é o procurador do MPT, Ronaldo Lira, que explica quais critérios são considerados. Segundo ele, além das áreas de estudos e atendimentos especializados, a proposta precisa ter retorno para a população. Além de instituições da região de Campinas, interessadas de todo o Brasil estão aptas a receber parte das verbas pagas à Justiça.
A soma dos valores indenizatórios chega a cerca de R$ 200 milhões. Deste total, algumas partes já foram aprovadas e repassadas. A Universidade Federal da Bahia e o Fundacentro receberam R$ 1,5 milhão para custear uma pesquisa sobre a produção de amianto. O Centro Infantil Boldrini destinou R$ 20 milhões para a construção de um local de estudos sobre a relação entre o ambiente e o câncer. Já o Hospital do Câncer de Barretos usou R$ 70 milhões para erguer um novo prédio e implantar quatro pontos móveis em Campinas.
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